segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Missão da UFPR

O reitor da Universidade Federal do Paraná, Carlos Augusto Moreira Júnior, deu-se conta da importância da etnia polaca na formação do Paraná e esteve em Cracóvia, no final do último mês de maio, para renovar acordos com a Uniwersytet Jagielloński. Na oportunidade, além dos protocolos firmados com a sexta mais antiga universidade do mundo (onde estudaram Mikołaj Koperniko e Karoł Wojtyła), o reitor conheceu pontos turistícos, museus e conversou com estudantes polacos e brasileiros. Contratado pela TV UFPR, produzi reportagem sobre a missão do reitor da UFPR em terras polacas. Falam na matéria, o reitor Carlos Moreira, os professores Ana Moreira, Regina Przybycien, Antonio Gondim e os estudantes Anna Grudzien, Joziane Faganello, Justyna Kozaczyka, Rodrigo Kurek e Gicele Rakowski.

Kurytyba é Curitiba

W dniu 5 lutego 1993 Rada Miasta Krakowa przyznała Kurytybie tytuł Honorowego Miasta Bliźniaczego Krakowa. Kontakty mają charakter okazjonalny. W sierpniu 2003 r. odwiedził Kraków Burmistrz Kurytyby wraz z małżonką. Wizyta ta miała charakter kurtuazyjny. W dniu 27 listopada 2003 r. w Krakowie gościła delegacja Kurytyby, której przewodniczył Pierwszy Sekretarz Rady Miasta. Tematem spotkania były kwestie transportu miejskiego i inwestycji komunikacyjnych w Krakowie, systemu gospodarki odpadami w Krakowie, oraz edukacji. Zainicjowane rozmowy oraz wola kontynuacji podjętych kontaktów wyrażona przez oba miasta stanowią podstawę do dalszych działań. Niemniej jednak, z powodu znacznej odległości między miastami, realizacja wspólnych projektów jest bardzo kosztowna.
O trecho acima é o que está registrado oficialmente na Prefeitura de Cracóvia sobre o título dado a Curitiba em 5 de fevereiro de 1993 de Cidade Gêmea de Honra de Cracóvia. E informa ainda que um prefeito de Curitiba esteve em Cracóvia em 2003 numa visita de cortesia e que em 27 de novembro de 2003 um secretário municipal de Curitiba esteve em Cracóvia abordando o tema do sistema de transporte coletivo e educação. Ao final menciona que a realização dos projetos apresentados por Curitiba são de um custo bastante elevado.
Cracóvia é parceira de 25 cidades no mundo e apenas Curitiba e Serena (no Chile) são gêmeas de honra. Mas apesar das duas visitas curitibanas de cortesia nada foi feito até hoje entre as duas cidades e depois ainda tem gente que confunde "cracoviano" com etnia. Por isso que Kurytyba é Curitiba e Cracóvia é Kraków!

Deixa ela novelar


Parece que a depressão é da própria "atriz", já que ela nunca é encontrada em seu posto de trabalho. Os alunos da escola de cinema de Pinhais que o digam. A causa da depressão deles deve ser justamente falta de aulas. E depressão por depressão, parece que ela é que vivia deprimida no Rio. Era uma incompreendida. Um passado de "feitos extraordinários" e nada de trabalho, apenas umas figurações. Aí, conseguiu emprego de diretora de escola em Pinhais e passou a ser lembrada novamente. Ela, ao que parece foi contratada por ter um currículo, que consta ter sido, no passado longíncuo, uma "bela" figurante em filmes de Glauber Rocha e peças no Teatro Oficina. De atriz à diretora de escola de cinema, esta senhora, deve estar pensando, que virou antropóloga. Ledo engano! O que ela precisa mesmo é de quem a compreenda. E talvez seja melhor deixá-la fazer figuração em novelas cariocas. Ela, pelo que sugere suas estúpidas opiniões, não aprendeu nada com Eugênio Kusnet e José Celso Martinez Côrrea. Será que a velha atriz velha está gagá? Que pena, ela poderia pelo menos ter aprendido o que é respeito!
Por outro lado, parece que a publicação das declarações da atriz gaúcha teria fins políticos. Reportagem da Rádio CBN Curitiba alerta que alguns alunos da "escola de cinema" estão reclamando que não foram ouvidos pela "Gazeta do Povo" (jornal que publicou as polêmicas declarações da atriz). Estes estariam se posicionando ao lado da declarações da diretora. Eles próprios concordam que os alunos são depressivos. Afirmam que um estudante ouvido pelo jornal não estuda lá já faz dois anos (Mas se a escola inaugurou justo em 2005!). Mas não dizem porque são depressivos, nem relacionam com seres descendentes das etnias ofendidas pela professora deles. Com uma situação dessas é de se pensar se realmente a atriz disse aquelas frases ao jornal? Ao se acreditar que a matéria foi forjada, ela teria objetivos nitidamente políticos, ou não? Será que estariam a "forasteira" como bode espiatório? Prefiro, acreditar como jornalista, que o repórter da Gazeta do Povo realmente ouviu as bobagens da atriz. Seja como for, outros estudantes da escola de cinema de Pinhais criaram uma comunidade no sitio "Orkut". Nela, denunciam irregularidades na escola dirigida pela atriz, que também é professora. Ela, assim como outros "especialistas" em cinema não estariam habilitados para a função acadêmica. Ainda segundo estes alunos, ninguém está disposto a se manifestar para a imprensa com medo de represálias da diretora Nandi, pois está pode prejudicá-los não só como estudantes, mas também no futuro quando eles forem profissionais.
Longe dos objetivos políticos que possam existir, a questão aqui se resume apenas ao desrespeito, preconceito e discriminação contidos nas frases da atriz e publicadas no jornal. Pois, em aceitando como verdadeiras as declarações não se pode aceitar, que uma diretora de uma unidade de ensino superior confunda cracoviano com etnia e que ignore por completo a importância dos imigrantes para o desenvolvimento cultural, educacional e sócio-econômico de Curitiba, do Paraná, do Sul do país e de todo Brasil. Se a "atriz" não sabe, ela deveria ter a informação, por exemplo, de que foram os alemães de Curitiba que trouxeram a árvore para comemorar o Natal em 25 de dezembro (quando a tradição portuguesa-espanhola, que havia antes, comemorava somente o "Dia de Santos-Reis, em 6 de janeiro); que foram os polacos a ensinar brasileiros a transportar erva-mate em carroções com cavalos e não em lombo de jumentos, ou carros de bois (como era antes); que foram Zaco do Paraná (polaco - escultor), Groff (alemão - cineasta), João Turin, Poty Lazarotto, Theodoro de Bona (italianos - artistas plásticos) Morozowicz (polaco - diretor de teatro, música e dança) e tantos outros que com cultura, alegria e felicidade, tornaram-se mestres de muitos artistas do Trópico de Capricórnio para cima. Vai ver que de tanto morar no Rio de Janeiro e São Paulo, a gaúcha acabou por não saber a importância que tem o Rio Grande do Sul para o cinema e as artes do Brasil.
P.S. se ela não disse nada disso, que sirva para outros que pensem assim, mas se foi já passou da hora dela ser demitida...e mais: ser impedida de voltar a morar no Rio e obrigada a passar o resto da vida dela em Curitiba, ou Pinhais...já que ali bem pertinho fica a casa grande de Piraquara.